terça-feira, 10 de agosto de 2010

A mulher e sua Rebimboca da Parafuseta.

Mulheres
Não há nenhum ser mais indeciso, irritante, insatisfeito, demorado, ansioso, curioso, neurótico, carente, manipulador, amável, sociável, organizado, sofredor e complexo do que a mulher. E o mais instigante de tudo é que elas conseguem acumular todas essas características, e algumas mais, em um ser só e, se possível, ao mesmo tempo. É fato, notório e presente, que a mulher é discriminada, e até mesmo, em um passado recente, por ela mesma, em todos os setores da sociedade, mas agora elas estão galopando ao topo da pirâmide, que é, afinal, seu lugar de direito e merecimento.
O retrato da mulher atual é tema de várias produções de diversas mídias, embora as mais famosas sejam as retratadas pela TV e cinema, como Sexy and the City, que mostra um grupo de amigas, independentes e bem sucedidas, que vivem suas aventuras, cada uma de seu jeito, na cidade de New York e em Desperate Househives, como o nome já diz tudo, são donas de casa desesperadas, que sempre viveram suas vidas para outras pessoas, sejam maridos, filhos ou família, e tem como seu narrador uma mulher que se matou por não aguentar mais a sua vida sem vida própria. Embora sejam estes citados os mais famosos, acredito, na minha visão sobre a mulher, somente em o Diário de Brigith Jones 1 e 2, e em “Ele não está tão a fim de você”, este último um filme indispensável para qualquer moça, a grande maioria das mulheres estão bem representadas, ou eu que não entendi o espírito da coisa nas 2 primeiras citadas.
Mulheres não são frutas, não são pedaços de carnes, não são posses, não são objetos, elas são musas, são deusas, são música, são poemas, são tentação, são perdição, são belas. Sem elas o mundo seria preto e branco, sem adjetivos, sem flores, sem cheiro, com cavernas e ainda com grunhidos. Não se identifiquem com as mulheres descritas em funks, procure a mulher do Chico Buarque, procure a mulher de Tom Jobim, procure a mulher eternizada por Vinícius de Moraes, leiam Madame Bovary, descubram Clarice Linspector e as epifanias de Macabéia, olhem para as rainhas, como Cleópatra e Elisabeth I, que foram soberanas em sociedades extremamente machistas, não que hoje em dia ela não seja ainda, mas é mais amena.
Todo homem é destinado para ser bem sucedido em apenas uma atividade, já a mulher não, por natureza ela é mãe, é protetora, é esposa, é amante e trabalhadora. Talvez esta seja a explicação para não termos uma Da Vinci mulher, um Einstein mulher, entre outros, mas por outro lado, também não temos um Hitler mulher, um Napoleão mulher, um Cortês mulher, um Pizarro mulher, um Jack Estripador mulher, um Serial Killer mulher, uma Rainha Tirana ou uma Ditadora sanguinária. Mesmo que todos os tiranos da historia tivessem mulheres ao seu lado, acredito que antes de compartilhar das ideias deles, primeiro vinha o amor e a entrega a seu homem. Pois, acredito eu, que a mulher é mais justa, e sempre busca o amor, a gentileza, a harmonia. A grande desvantagem que toda e qualquer mulher leva perante o homem é a necessidade de amor. Não importa o quanto bem sucedida, em qualquer área, for a mulher, todas precisam do amor, de um companheiro, de um pseudo protetor, de um alguém para compartilhar, e isso muitas vezes acaba emperrando o avanço, já que além de pensamentos complexos, ainda tem os hormônios .
O amor, na realidade, é um sentimento verdadeiramente feminino, o homem apenas se apropria dele, e só o vive ao todo quando se torna pai, e assim, percebe que o amor não é só carinho, mas é também sacrifício, e se doar em prol de outro alguém. E isto, o homem, no seu geral claro, uns 99,5%, só faz por um filho, o que é bem diferente da mulher, todas são fábricas de amor, se sacrificam pelo seu homem, mesmo que tenham que se mudar para o Iraque, já o homem, não compartilha desta entrega, olha mais o custo benefício da relação.
Já cansei de fazer e ouvir reclamações sobre as mulheres, por inúmeros motivos fúteis e muito intrigantes, chegando ao ponto de não compreender de como elas pensam e gastam seu tempo em algo que os homens nem percebem. Todas são belas ao seu modo, e não é “Dom Juanismo” da minha parte, só que nem sempre elas exploram o seu belo, que não é necessariamente exterior, mas às vezes é só isso mesmo que sobra. Uma vez ouvi de um amigo que não se pode confiar em mulher, pois como confiar em um animal que sangra 1 semana por mês e não morre. Obviamente eu ri muito, no entanto, na realidade, acredito eu, que todas as mulheres, e isso é deve ser todas mesmo, são insatisfeitas, o que deveria ser bom, mas a felicidade total de uma mulher não depende apenas dela, e este é o real problema, é a rebimboca da parafuseta que toda a mulher tem e nem sempre é igual de uma para outra. E é isto que torna a mulher um ser maravilhoso, embora elas sofram das mesmas coisas, nunca é de maneira similar, cada uma tem sua história, seus medos e, óbvio, suas insatisfações, mas certamente são muito mais ricas que os homens em sua essência. Não esquecendo sempre que as Exceções sempre existem.
Renato Canto da Rosa

7 comentários:

Mitcheia disse...

Gostei! Não de tudo, mas gostei.Heheh =)

Grazielle Menezes disse...

Muito bom texto Renato!As mulheres pelo jeito andam mexendo mesmo c vc... Grazielle

Pablo Briese disse...

Poh!! Quanta inspiração!! Esse é galo! Complexas, mas indispensaveis!!

Renata disse...

Q texto lindo Renato...parabéns!!!
Realmente somos Deusas!!!!!!

Valteko disse...

legal Natinho!!Gostoso de ler...parabéns!

Lara disse...

É, falasse tudo...!! Muito bom! bjs

Jacke disse...

Te amo!